Dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que 1 em cada 11 pessoas no mundo têm diabetes. No Brasil são mais de 14 milhões de pessoas com a doença, 500 novos casos descobertos por dia. A retinopatia diabética é a complicação do diabetes que afeta os pequenos vasos da retina (parte interna dos olhos). O fato está relacionado ao tempo de duração da doença e o descontrole da glicemia no organismo. É por falta de informações que 40% dos diabéticos acabam tendo esses tipos de complicações.
A retinopatia diabética possui quatro fases da doença, são elas:
1º Fase Inicial (Não Proliferativa) – Período que ocorre microaneurismas: Pequenas áreas de dilatação dos pequenos vasos sanguíneos da retina.
2º Fase Moderada (Não Proliferativa) – Nesta fase, alguns vasos sanguíneos são bloqueados.
3º Fase Severa (Não Proliferativa) – Mais vasos sanguíneos são bloqueados e várias regiões da retina param de receber sangue. Com isso, elas não recebem o oxigênio suficiente. Sendo assim, enviam sinais ao organismo para formar novos vasos para sua nutrição (neovascularização).
4º Retinopatia Proliferativa – É considerada a fase mais avançada da doença. A retina envia sinais, solicitando melhor circulação de sangue. Isso provoca o crescimento de vasos sanguíneos defeituosos e frágeis.
Normalmente a doença não costuma apresentar sintomas. No entanto, quando ocorre hemorragia vítrea, o paciente pode ver alguns pontos de sangue ou manchas flutuantes na visão. Ao primeiro sinal de visão borrada, ou qualquer outra alteração, procure um médico oftalmologista.